domingo, 25 de julho de 2010

DIMENSÃO ESTRUTURANTE DAS TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO

As teconologias estão presentes no cotidiano das escolas, mas como estas estão sendo utilizadas pelos professores e alunos?
Na rede municipal foi implantado um projeto denominado Projeto Internet nas Escolas (PIE) para "abrir um canal entre as escolas municipais e a "aldeia global" (ALVES,2001). Logo em seguida foi implantado o PETI (Programa de Educação e Tecnologias Inteligentes), levando às escolas municipais o acesso a laboratórios e a internet, ampliando o número de alunos ao ambiente virtual.
Como se vê, há uma preocupação em inserir professores e alunos neste ambiente virtual de aprendizagem, mas como atuar neste campo sem deixar a visão empirista, muitas vezes tradicional a qual fomos educados?
É preciso mobilizar os professores para uma constante atualização do como ensinar a essas crianças e jovens que já nascem na era digital. Atualizar-se sempre, pois com o advento da globalização e das TIC, formou-se um movimento em prol da democratização das informações e do conhecimento.
Falamos muito em novas tecnologias, mas não atentamos para o surgimento de novas educações proveniente da inserção dessas novas tecnologias, pois o professor não é mais o detentor do saber e sim o mediador, podendo transformar o espaço de aprendizagem em um ambiente desafiador de troca de informações, contribuindo para a autonomia, criatividade, criticidade e auto-estima do aluno, fazendo deste um partícipe, co-aprendiz e autor do processo de formação.(ALVES,2001)
Na dimensão estruturante das tecnologias, os equipamentos não devem apenas fazer parte do âmbito escolar, tendo apenas uso instrumental, ou muitas vezes nem serem manuseados. Devem realmente serem utilizados para interação entre os atores educacionais e a máquina.
Fazer uso das tecnologias de forma estruturante vai muito além de conhecer e manusear as TIC, precisa antes de tudo integrar o currículo escolar às novas demandas educacionais, inserir os atores educacionais no novo processo ensino-aprendizagem, em que o aluno deixa de ser um mero receptor e passa a ser também agente e construtor do conhecimento.
ALVES, Lynn Rosalina Gama Alves. Educação e Cibercultura. EDUFBA, Salvador, 2001.

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